O Pix é um sistema de pagamento que chegou ao mercado em novembro de 2020, e praticamente revolucionou a forma como nós fazemos nossos pagamentos e recebimentos no dia a dia.
Até a sua chegada, a única maneira de fazer transferências de dinheiro era em horário comercial através de TED ou DOC. Inclusive, essas modalidades costumavam cobrar taxas bastante altas dos usuários.
Fazer um DOC poderia chegar a até R$ 20 por operação. Para produtores e empresas que precisavam fazer diversas transferências por dia, o custo era bastante alto, e o Pix trouxe uma tremenda economia mensal.
Como funciona o Pix?
O Pix é um sistema de pagamento disponibilizado pelo Banco Central que permite a uma pessoa enviar dinheiro para outra a qualquer hora do dia em qualquer dia da semana de maneira rápida e prática.
Para isso, basta informar a chave Pix do recebedor. Em menos de 10 segundos o dinheiro está na conta da pessoa. Desde a sua criação, o Pix foi ganhando diversas outras funcionalidades.
Uma delas é o Pix Saque que permite ao usuário ir até uma loja credenciada e fazer uma transferência via Pix para o estabelecimento e sacar o dinheiro. A outra é o Pix troco que funciona de maneira similar, com a diferença que é preciso fazer uma compra no estabelecimento.
O Pix só pode ser usado em transações à vista?
Um dos grandes problemas enfrentados ainda para que o Pix se torne mais popular no que diz respeito a compras no varejo é em relação ao fato dele ser um meio de pagamento à vista. Ou seja, você não tem prazo para fazer uma transação.
Entretanto, muito já está sendo pensado nesse ponto. Algumas plataformas como a PicPay e PayPal já estão permitindo que o cliente possa fazer um Pix usando o limite do cartão cartão de crédito.
O grande problema desse tipo de transação é que você precisa pagar uma taxa de juros por serviço. Por exemplo, no Banco Digio a taxa chega a 9,9% ao mês, ao passo que no Recarga Pay a taxa é de 2,99% por transação realizada.
Quais mudanças podem acontecer em breve?
O Banco Central vem estudando uma maneira de criar um mecanismo no qual é permitido fazer o pagamento do Pix por meio de crédito. Ou seja, o cliente poder realizar uma compra usando o Pix e o estabelecimento receber o valor parcelado ou até mesmo antecipá-lo.
No entanto, são muitas as questões técnicas que estão sendo debatidas, como a concessão do crédito. Até porque, em um cartão de crédito quem concede o limite do cartão é a administradora e não a bandeira do cartão.
No caso do Pix, o que o Banco Central pretende fazer é dar a liberdade para que o próprio banco possa criar um limite de crédito para que o cliente faça o pagamento via Pix e tenha um prazo para realizar esse pagamento.
Inclusive, alguns bancos como o Santander já estão estudando maneiras de conceder crédito por meio do Pix. E ao consolidar esse modelo, o que deve acontecer posteriormente é uma ampliação ainda maior no uso da ferramenta.
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